
Começam a surgir, a partir de então, os famosos “pousos” de tropeiros, locais onde os paulistas paravam para descansar – eles e os animais de carga -, durante as viagens que faziam em sua busca pelo ouro no interior do Brasil. O pouso que deu origem à cidade de Franca era conhecida, na época, pelos bandeirantes, por “Pouso dos Bagres”
No final do século XVIII, havia dispersos na região vários desses pousos. Em 1779, moravam cerca de uma centena de pessoas, no sertão do Rio Pardo pertencente à Vila de Mogi Mirim. Para uma melhor organização do local, foi criada uma Companhia de Ordenanças e nomeado, como seu Capitão, o português Manoel de Almeida. Posteriormente comandou o distrito, a partir de 1804, o Capitão Hipólito Pinheiro.
No início do século XIX, os filhos de Manoel de Almeida (Antônio Antunes de Almeida e Vicente Ferreira de Almeida) doam suas terras para a construção de uma capela, benzida pelo padre Joaquim Martins Rodrigues. Juntam-se, depois, a essa população mineiros e goianos, que devido à decadência da mineração em suas regiões, começam a se instalar no “Belo Sertão do Rio Pardo”, por incentivo do governador-geral da Capitania de São Paulo, António José da Franca e Horta, ao qual se deve o nome da cidade. Esses pioneiros reivindicaram junto ao governo geral do Brasil a criação de uma freguesia porque a freguesia mais próxima era a de Mogi Mirim, a centenas de quilômetros de distância.